A eleição é uma guerra semiótica, assim tramada justamente para evitar a guerra física, que lacerados como Bolsonaro tanto desejam. Contudo, ainda é uma guerra, e, como tal, os seus limites são largos e o que está em jogo é o objetivo.
Daí que não adianta muito espernear se agora vai ter de usar branco, aproximar-se demasiado do conservadorismo ou aliançar-se com ex-adversários. O que importa é emitir os sinais certos, os indicados básicos que apontarão para a meta de transmitir um significado ao eleitor que o leve à melhor escolha, ou seja, aos rumos da restauração da democracia.
Então, quem sabe mais ou menos tarde, possamos debater a transformação real, de modo racional e crítico.
Por ora, o que há é guerra.
Estabeleçamos a semiose do político.
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