Há uma máxima no futebol que diz que uma final de campeonato não se joga, ganha-se. Transpondo o argumento para o momento eleitoral, isso não poderia ser mais verdadeiro. Uma eleição contra aberrações não se discute. Derrota-se o mal comum.
Tal significa algo muito simples. Não é tempo de marcar posição, nem de firmar defesas ideológicas. Estas ficam para os instantes de normalidade democrática, em que os perigos são menores. Por ora, o que vale é o que está realmente em questão.
Dentre muitas sandices, Bolsonaro disse uma coisa válida no debate da Band. A eleição está polarizada, não há outra via, nenhum outro caminho. Logo, é preciso escolher entre Lula ou a permanência no horror, e qualquer alternativa que não seja o primeiro significa dar chance à segunda escolha.
Logo, o voto no presente pleito nunca foi tão útil, tão diretivo pois, pela primeira vez, ele tem chance de aniquilar O Inútil Antidemocrático, de devolvê-lo a sua insignificância.
Façamos isso.
É Lula agora. É o país de volta ao seu povo no dia 2 de outubro.
Sigamos firmes.
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