Só se derrota um inimigo que se conhece. É preciso saber com que tipo de ameaça se está lidando.
Pelo Amazonas, o resultado eleitoral assustou. Como pôde o responsável por nossas maiores catástrofes ter uma votação tão expressiva? Acaso há uma venda nos olhos de imensa parte dos nossos eleitores?
A resposta, embora dura de aceitar, é bastante nítida. Numa terra dominada por uma lógica ainda fisiológica e paternalista, a figura própria do governador é o que menos interessa. Valendo mesmo, encontra-se a máquina do Estado que avança e oferece vantagens sedutoras, recaindo sobre cada indivíduo como verdade a ser mantida, de uma persuasão esmagadora, como um rochedo lançado ao precipício.
Assim, resta lutar contra algo muito maior do que uma pessoa, e está aí a grandeza da tarefa oferecida.
Como se faz isso? Pode ser que de muitas formas. Porém, certamente uma delas não é com a esquerda em desalinho.
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