Após o primeiro turno, muito se tem falado sobre o caráter alienado e submisso do eleitorado amazonense. Mas será mesmo?
Ou não terá sido este o estado que, apenas quatro anos depois de eleger Bolsonaro, conferiu a vitória a Lula 13 no primeiro turno?
Ou também o que, mesmo tendo sua capital votado no presidente, esta disse não a seu apaniguado que busca a reeleição de governador, deixando de replicar um fenômeno que se repetiu amiúde no país inteiro?
Não, o Amazonas não é uma terra de indivíduos pacatos, e sim de rebeldes, e o que lhes falta é a direção. Se, apesar de todo o isolamento informacional por que passa e da pressão econômica desenfreada da máquina pública, esta conseguiu se formar heterogênea, é porque não carece de revolta, mas tão somente de um caminho.
Para tanto, cabe uma vanguarda. Quem deve despertar de seu sono são as lideranças progressistas.
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