Bolsonaro debochou dos mortos na pandemia. Fez declarações racistas, misóginas, xenófobas, além de um governo desastroso. Ainda assim, seus apoiadores ostentam orgulhosamente nas ruas sua insígnia.
De igual maneira, Wilson Lima no Amazonas foi responsável pela crise do oxigênio, pelo colapso na pandemia, pela explosão de violência e aumento da miséria no Amazonas. Contudo, não faltam carros para carregar adesivos com seu nome.
Já no lado oposto, a maioria se cala. Fica cochichando pelos cantos, para ninguém ouvir, como se fosse uma vergonha inominável opor-se a essas versões da miséria política. E não gritam o nome de seus candidatos nem do que está em disputa. Desse modo, é o oponente que afirma estar no controle do jogo, mesmo sem ser isso realmente.
Tal posição, sem dúvida, seduz e ganha votos. Afinal, muitos são os que vão na onda, e querem estar ao lado do grupo vencedor.
“Quer dizer então que agora eu vou ter de defender o Lula? O Eduardo?” na verdade deve. Eleição não é algo que se ganha em silêncio. É o barulho da torcida que empurra o time. Chega de voto envergonhado ou tímido. Precisamos mais do que nunca agora dizer nosso nome.
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